Escondemo-nos uns dos outros
Atualmente, por motivos vários, todos os homens se sentem isolados. Quer em nosso íntimo, quer em nossos próprios lares, nós nos escondemos uns, dos outros. Há naturalmente famílias ruins, cujos membros vivem numa solidão egoísta, separados por pequenos mundos de amargura. Mas sejamos honestos: mesmo nos melhores lares, onde existem as melhores amizades, nunca há perfeito entendimento.
As fraquezas das relações humanas se originam, em parte, porque precisamos expandir-nos e reparti-las com alguém e, em parte ainda, porque nem sempre podemos revelá-las. Cada um de nós tem as suas limitações e por isso, embora procuremos nos entender mutuamente, nem sempre o conseguimos. Queremos dividir com outros as nossas aflições mas não sabemos como expressar as mais profundas ânsias e temores agasalhados em nossos corações. Então Thomas Wolfe acrescenta: “Quem conhece perfeitamente seu irmão? Quem já penetrou realmente no coração de seu pai? Quem não permanece isolado? Quem não é um estranho e um solitário?”
Este é o grande privilégio dos poetas: eles podem dar vida às realidades do coração que nós, com nossas palavras inadequadas, não podemos fazê-lo. Em resumo, mesmo nos lares mais venturosos a felicidade é incompleta. Nós nunca conseguimos sair ou livrar-nos inteiramente do nosso íntimo e do nosso ego para repartir-nos com alguém. As pessoas de quem somos os mais íntimos sempre têm em si alguma coisa misteriosa. Não é somente egoísmo. Nem é apenas a insuficiência ou a limitação das criaturas. “Sou eu porventura algum deus para que possa compreender você? Ou é você algum deus para que possa me compreender?” Quando os nossos filhos partem para o internato, como é que nos comportamos? Sentimo-nos profundamente comovidos. Gaguejamos, cometemos erros e os acalentamos simplesmente para demonstrar com este gesto aquilo que os nossos lábios não podem dizer ainda que muito desejaríamos fazê-lo. “Quem de nós conhece perfeitamente seu irmão? Quem de nós não se sente um eterno prisioneiro? Quem de nós não se sente permanentemente um estranho e um solitário?”
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Lecionário Ferial desta semana
18 – Confissão de S. Pedro, Apóstolo. Sl. 25; Gn. 8.6-22; Hb. 4.14–5.6; Jo. 2.23-3.15
19 – Sl. 26, 28; Gn. 9.1-17; Hb. 5.7-14; Jo. 3.16-21
20 – Sl. 119.25-48; Gn. 9.18-29; Hb. 6.1–12; Jo. 3.22-36
21 – Sl. 37.1-18; Gn. 11.1-9; Hb. 6.13-20; Jo. 4.1-15
22 – Sl. 31; Gn. 11.27-12.8; Hb. 7.1-17; Jo. 4.16-26
23 – Philips Brooks, bispo de Massachusetts, 1893. Sl. 30, 32; Gn. 12.9-13.1; Hb. 7.1-17; Jo. 4.27–42
Rezemos Juntos
Pela Igreja do Quênia;
Missão S. Pedro Apóstolo – Curitiba/PR;
Missão de S. Pedro – Canela/RS;
Missão S. Pedro – Itaára/RS;
Ponto Missionário S. Pedro, Pescador – Gurupá/PA;
Ponto Missionário S. Pedro – Rio de Janeiro/RJ;
Ponto Missionátio S. Pedro Apóstolo – Belo Horizonte/MG;
Ponto Missionário S. Pedro Apóstolo – Andradas/MG.
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Aniversariantes
19/01 – Martim Bruno Simões Pires Wayhs
21/01 – Viviane Ribeiro
22/01 – Dauciana Karling
22/01 – Maurício Carneiro da Silva
22/01 – Davi Cristiano Alves da Silva
24/01 – Cristina Melo da Silva
Memorial
18/01/1988 – Joaquim Pedro dos Reis Barcelos
22/01/1991 – Jociane de Oliveira Eckman
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Campanha de Novas Assinaturas e Renovações do EC
Irmãos e Irmãs, se você ainda não conhece a Revista Provincial, que existe há 117 anos, procure o Rev. Josué que é o atual redator chefe, para ter maiores informações. A assinatura ou renovação custa R$ 35,00.
Sementes
Irmãos e irmãs, já está a venda o novo exemplar semestral do Devocionário Sementes. O valor é de R$ 10,00. Os interessados podem procurar o Rev. Josué e informar a quantidade.
Encontro de Corus
O 31º Encontro Diocesano de Coros aconteceu nos dias 24 e 25 de outubro na Paróquia do Calvário em Nova Santa Rita/RS, abrilhantou a vida de cerca de 200 pessoas que participaram. Por sugestão do presidente da Comissão Diocesana de Corais, Dr. Arlei Fortes, homenageamos o grande teólogo e compositor, Rev. Jaci Correia Maraschin. Destacamos da matéria do EC nº1814, que o Rev. Maraschin teve um encontro com Jesus, e cantamos a música onde ele descreve esse encontro, Insistência: “Tu me encontraste em meio à noite e me chamaste a em Ti viver...” A emoção continuou com as apresentações do “Coro Esperança” da Paróquia anfitriã; “Grupo Encanto” e “Grupo Clave de Fé” da Paróquia da Ressurreição, “Quarteto Brígido de Oliveira”, “Coral do Redentor” da Paróquia do Redentor, Porto Alegre; “Coral São Lucas” da Paróquia S. Lucas, Canoas; “Grupo Apocalipse” da Paróquia de Todos os Santos, Novo Hamburgo. Foram duas horas de encantamento, concluídas com a entrega dos troféus, feita por Jairo Castro Ramos, inspirada no “melãozito”, mascote do Município de Nova Santa Rita, por ser a terra do melão. Domingo continuamos o clima de Celebração, comemorando os 118 anos da presença da Igreja Episcopal naquelas terras. Destacamos alguns dos pioneiros: Rev. James Watson Morris, que iniciou o trabalho missionário na então Sta. Rita do Rio dos Sinos em 13 de dezembro de 1891; Rev. Boaventura de Oliveira, que em 22 de outubro de 1893 realizou o primeiro culto, neste que é o primeiro templo da IEAB; Zeferino Fraga, o qual colocou sua vida, sua família e sua propriedade a serviço dos missionários; Rev. Antonio Machado Fraga, pároco por ocasião da Consagração do Templo em 19 de outubro de 1900. O Rev. Francisco de Assis, convidado especial, em sua homilia fez uma bela relação da visão missionária dos pioneiros com o cego Bartimeu, que voltou a ver porque teve fé; assim aconteceu com os pioneiros, a fé fez eles, terem visão missionária e levarem a esperança e o amor a muita gente. Esse continua sendo o desafio para nós hoje, sermos portadores e mensageiros da Fé, da Esperança e do Amor.
por Revda. Leane Rachel Kurtz de Almeida
3º Encontro de Fortalecimento de Casais
Dia 15 de novembro, em Montenegro/RS, na Paróquia do Espírito Santo, realizamos mais um encontro para fortalecer as relações conjugais e consequentemente as famílias e as comunidades. Foram assessores do encontro o Rev. Ramacés Hartwig e a Psicóloga Rôde Hartwig, os quais desenvolveram o tema: “Conflitos de Gerações”, conduzindo o público a perceber que esses conflitos sempre existiram; e que o importante é identificá-los e aprender a lidar com eles. Iniciamos o estudo bíblico mostrando como Jesus lidou com os Conflitos de Geração orientando a não causar conflitos, como por exemplo: “não faça ao outro o que não queres que façam a ti”; “ame ao próximo como amas a ti mesmo”, e agora procurando agir como Jesus agiria se estivesse em meu lugar. Após a psicóloga Rôde expôs a parte teórica do tema, e à tarde realizou algumas dinâmicas para que os participantes vivenciassem situações de conflito e exercitassem resoluções pacificadoras. O Rev. Ramacés concluiu com uma dinâmica, para que cada um identificasse suas ações causadoras de conflitos e firmasse um propósito de mudar algo em sua maneira de agir para promover a harmonia. Foi um dia de grande crescimento emocional e espiritual.
por Revda. Leane Rachel Kurtz de Almeida
IEAB participa de Encontro na Província da América Central
A Província Anglicana da América Central (IARCA), está realizando um grande um evento para celebrar trinta anos de provisão canônica para o ministério ordenado das mulheres na diocese de El Salvador. Representa a IEAB no evento, por designação provincial, a Revda. Valéria Silva, da diocese anglicana de São Paulo. A Província do Brasil foi convidada especialmente para se fazer representar no Encontro, haja visto que ao lado de outras Províncias da Comunhão Anglicana, tem sido um testemunho vivo da presença feminina presidindo altares. Este ano, inclusive, a IEAB celebra os vinte e cinco anos de ordenação feminina. O Encontro em El Salvador começou ontem à noite com uma ordenação de uma presbítera e três diáconos. O bispo da diocese, Revmo. Martin Barahona, é também o Primaz da Província da América Central e grande companheiro do nosso Primaz, D. Mauricio, no Colégio dos Primazes. Ao encontro comparecem representantes das demais dioceses da Província bem como convidadas internacionais. A Revda. Valéria leva consigo o abraço de nossa Igreja para os irmãos e irmãs episcopais salvadorenhos que tem sido um rico testemunho naquele país, marcado por recentes crises políticas e pela determinação de seu povo em manter vivo o compromisso da Igreja com os excluídos daquela nação.
por Rev. Côn. Francisco de Assis da Silva
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